Infecções hospitalares são um risco real e constante nos sistemas de saúde em todo o mundo.
Levando em conta apenas os hospitais, no Brasil, é estimado que haja de 550.000 a 1.100.000 casos por ano¹.
Mas as infecções são muito mais do que custos adicionais ao SUS e à iniciativa privada. Elas podem causar danos irreparáveis à saúde e qualidade de vida das pessoas e, nos piores casos, levar à morte.
Felizmente todos podem ajudar a reduzir a taxa de proliferação de infecções nas instalações de centros de saúde e estética seguindo passos simples, como recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
1.Lavagem das mãos
Esse é sempre o item número um quando falamos de doenças transmissíveis. As mãos de pessoas infectadas ou saudáveis podem ser o transporte expresso de diversos microrganismos. Por isso, lavar as mãos é crucial no controle de infecções. Principalmente em centros de saúde e estéticos onde há portas de entrada como ferimentos abertos, instrumentos invasivos ou qualquer rompimento da barreira de proteção da pele, ainda que não seja um ferimento.
A lavagem das mãos precisa ser frequente e seguir o protocolo: Usar água, sabão, durar no mínimo 20 segundos, ensaboando e esfregando toda a extensão (dorso, palma, dedos e unhas). Além disso, o momento da lavagem também é importante. Nesse caso as mãos devem ser lavadas antes e depois de comer, beber, ir ao banheiro por qualquer motivo, cuidar de pacientes, lidar com instrumental, etc.
Lembrando que não só a equipe mas também visitantes e os próprios pacientes precisam estar cientes de que devem lavar as mãos, pois as infecções podem ser levadas para fora do ambiente em que foram adquiridas, para casas das pessoas e ambientes de trabalho.
2.Criar uma política de controle de infecções
Uma política de controle de infecções é importante e inteligente porque deixa tudo definido e muito claro para todos. Elas falam sobre como lidar com a prevenção, ou seja, como evitar e também sobre o controle das infecções, uma vez que elas aconteçam.
Com esse sistema, você consegue determinar quais os tipos de pacientes e procedimentos são os mais suscetíveis a transmitir ou serem vítimas de uma infecção.
Assim, você também consegue determinar que tipo de protocolo será iniciado após uma contaminação para controlar a proliferação e prevenir que mais pessoas sejam infectadas. Pode determinar os procedimentos e produtos usados nas desinfecções, enfim. Consegue determinar uma série de tarefas e atitudes que vão garantir a melhor resposta possível às contaminações.
3.Treinar a equipe sobre o controle de infecções
Todos os membros da staff precisam estar cientes do que são doenças contagiosas e como elas devem ser controladas. Não adianta apenas os profissionais de saúde estarem cientes. Todo o pessoal desde a recepção e principalmente a equipe de limpeza precisa ter as informações necessárias para lidar com esses problemas.
Por isso é super importante que as informações sobre o controle de infecções sejam continuamente discutidas, informadas e atualizadas.
4.Desinfetar
Cada ambiente e cada superfície deve ser regularmente limpa e desinfetada. Áreas com circulação de pacientes/clientes devem ser limpas entre cada atendimento. Isso evita a contaminação acidental através de objetos.
Para isso ser feito de maneira eficaz é preciso usar o desinfetante adequado para ambientes hospitalares. Isso acontece porque desinfetantes designados como “para limpeza hospitalar” têm princípios ativos adequados para esse ambientes e necessariamente precisam eliminar Salmonella, Staphylococcus e Pseudomonas. Que são microrganismos comumente existentes em hospitais.
É por esse motivo que se pode usar um desinfetante hospitalar no uso geral de uma empresa qualquer, mas nunca podemos usar um desinfetante apenas de uso geral para limpeza hospitalar.
Então, você pode escolher por opções como o Peroxy 4D e DMQ que são versáteis e garantem uma desinfecção hospitalar realmente segura.
Outro ponto importante é fazer as desinfecções usando o método correto, por exemplo: limpar em apenas uma direção, começar da área mais limpa para a mais suja, começar a limpeza de cima para baixo e diluir os produtos na proporção correta, conforme a indicação do fabricante.
Diluir os produtos corretamente é importante não só porque evita o desperdício, mas porque garante que a quantidade correta de desinfetante está sendo aplicada.
Quando não seguimos esse protocolo, após a limpeza sobram muitas bactérias e assim, selecionamos sem querer as que apresentam maior resistência e acabamos contribuindo com o surgimento de bactérias multirresistentes. O que por si só já é um problemão nos hospitais em todo o mundo.
5.Limpeza geral
Além da limpeza dos ambientes, toalhas e roupas de cama podem ser fontes de contaminação entre pessoas e locais. Por isso a lavagem das roupas de cama e banho devem ser feitas regularmente usando produtos para lavagem de roupas industriais para garantir a correta higienização, eliminação de manchas e garantir a vida útil do enxoval.
Sem esquecer que roupas e toalhas que caírem no chão devem ser destinadas diretamente para a lavagem. Essa é uma situação que não vale a pena contar com a sorte, pois pode prejudicar seriamente a saúde de quem for usar.
6.Usar EPI adequado
Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) quando usados e descartados corretamente são uma boa forma de proteger a si e aos outros de infecções hospitalares.
Profissionais da saúde devem usá-los no contato com os pacientes e materiais e o pessoal da limpeza sempre durante seu serviço geral. Afinal, qualquer contato com fluidos pode ser uma fonte de contágio.
7.Identificar o contágio
As principais doenças contagiosas devem ser identificadas o mais rápido possível e para isso, a equipe precisa saber a que sintomas estar atento. Então, assim que um paciente apresentá-lo, deve ser isolado e o ambiente em que ele estava deve ser totalmente higienizado com os desinfetantes adequados.
Comece hoje a tomar as ações que vão impedir a proliferação de infecções! Converse com a sua equipe e comece a implementar uma política de controle de infecções o quanto antes. Isso evita problemas e salva vidas.
¹O papel das comissões de controle de infecções hospitalares – http://rmmg.org/artigo/detalhes/1581
Images by Pixabay, Pexels And Unsplash